21 de novembro de 2010

Oslo, Noruega

Esta viagem não estava prevista, nem fazia parte dos nossos planos para 2010, no entanto não podíamos ignorar os voos que encontrámos em promoção de ida e volta para Oslo. Foi uma óptima promoção dado o destino.
A viagem de ida e volta de autocarro da companhia Rygge-Ekspressen a partir do aeroporto de Oslo-Rygge para o centro da cidade conseguiu ficar mais cara que os próprios voos para ambos, 460 NOK, ou seja cerca de 60 euros.

Já em Oslo fizemos o
check-in no hotel e partimos à descoberta.


Começámos a visita pela rua mais popular e movimentada da cidade, Karl Johans Gate, que vai da Estação Central ao Palácio Real. Ao longo dessa rua colorida pelos prédios, alguns de estilo neoclássico, não faltam cafés, restaurantes, lojas, animadores de rua e é aí que se encontram algumas das mais importantes instituições políticas, culturais e educacionais da cidade.


Como o dia estava lindo e o céu azul, fomos caminhando ao longo desta rua vibrante e sempre com a máquina a jeito, fomos parando aqui e acolá, para marcar cada momento possível. O nosso destino era o Palácio Real, mas antes de lá chegarmos admirámos inúmeros edifícios, tal como o do Parlamento Norueguês, conhecido por Stortinget. Este edifício de tijolo refractário de tom amarelo levou cerca de 5 anos a ser construído e só em Março de 1866 se realizou a primeira assembleia.


As visitas ao Parlamento são guiadas e apresentadas em Norueguês, Inglês e/ ou Alemão.
Eléctrico: 13, 15, 19
Autocarro: 30, 31, 32, 41, 45, 81, 83

Mais à frente a nordeste fica a universidade e em frente à mesma fica o edifício do Teatro Nacional, de estilo barroco, que abriu as suas portas em 1899 com a peça "O Inimigo do Povo" por Henrik Ibsen.


Continuando chega-se ao imponente Palácio Real, Slottet, e à frente do mesmo encontra-se uma imponente estátua de Karl Johans, o rei que o mandou construir em 1818.
Nas traseiras fica o jardim aberto ao público, excluindo o seu lado oeste.


As visitas ao Palácio Real são sempre guiadas e são apenas possíveis entre finais de Junho e meados de Agosto. Os bilhetes podem ser adquiridos nos correios.

O edifício da Câmara é o menos interessante, no entanto é um dos mais fotografados dado o local onde se encontra, em frente à marina, e dada a controvérsia que se gerou para a construção do mesmo.
Nas paredes do edifício estão cravadas várias imagens, mas a mais significativa é a de Santo Hallvard, padroeiro de Oslo, que se encontra no lado superior direito da entrada principal.
Anualmente é aí entregue o Prémio Nobel da Paz.


Próximo da Câmara e da marina fica a antiga estação de comboios, hoje Centro Nobel da Paz.


Eléctrico: 10, 12, 15

O complexo do Castelo, Akershus Slott, datado de 1300 é o mais bem preservado de toda a Noruega.
Do complexo fazem parte: o Museu das Forças Armadas, Museu da Resistência, sala de concertos, café e posto de turismo.


O Castelo, Akershus Slott, está estrategicamente bem situado dado o seu fundamento, no entanto a sua localização em zona rochosa é hoje procurada pelos turistas para obter a melhor vista possível sobre a marina, a fiorde de Oslo e sobre a Holmenkollen, a famosa torre de ski.


O Castelo abre para visitas todos os anos de 2 de Maio a 15 de Setembro.

O espaço à volta do Castelo e Forte é muito procurado pelas famílias Norueguesas para actividades de fim-de-semana.


No coração de Oslo, nas margens da fiorde e rodeada pelas águas da mesma, fica a sofisticada e moderna Ópera de Oslo, projecto do escritório Snøhetta tendo vencido o Prémio Mies van der Rohe 2009.
É uma das maiores obras dedicada à cultura, toda em mármore branca ocupando a área de quatro campos de futebol, tendo custado cerca de 500 milhões de Euros.
Vista de lado parece um navio que nasceu nas águas da fiorde.


A sala principal tem espaço para 1369 espectadores, a Sala 2 tem espaço para 400 e a zona de ensaios para 200.
Os turistas têm acesso a todas as áreas do edifício incluindo a cobertura.

Ópera de Oslo click


É o local ideal para se tomar um café a qualquer hora do dia pelo que à noite é muito procurado por jovens que passam por ali horas a brincar com as próprias sombras.


Nada em Oslo é barato, qualquer bilhete para visitar seja o que for dá um arrombo na carteira e o mesmo se passa com os transportes públicos, por isso evitámo-los ao máximo.


Cada bilhete para andar nos transportes públicos (autocarro, eléctrico e determinados barcos) custa 26 NOK e tem apenas 1 hora de validade a partir do momento que é comprado. Como não sabíamos desse pormenor comprámos bilhetes de ida e volta para Bygdøy. Sem saber e com muita pena nossa o dinheiro de dois bilhetes foi para o lixo.

Optámos por atravessar de barco, no nº 91 (em funcionamento de Maio a Setembro), que faz o trajecto Rådhusbrygge 3, em frente ao edifício da Câmara, até Dronningen em Bygdøy (Museu de barcos Viking e Museu Norskfolke) e depois Bygdøynes (para o Museu Kon-Tiki, Museu Marítimo e Fram).
Para quem prefere chegar ao Museu Norskfolke de autocarro, apanhe o nº 30 junto à estação de comboios ou perto do Teatro Nacional ou até mesmo junto ao Palácio Real.

Já em Bygdøy, começámos por visitar o Museu de barcos Viking.
Bilhete: 60 NOK por adulto
O museu é pequeno, mas vale bem a visita. Nele estão 3 dos mais bem preservados barcos Viking do século 9, sendo considerados o grande tesouro cultural Norueguês.
Fomos os primeiros a entrar no museu e foi óptimo dar de caras com o barco Oseberg sem ter outros turistas de volta dele.
O museu para além dos 3 barcos tem inúmeros objectos da Era Viking, desde furgões lindamente trabalhados a meros utensílios de cozinha.


Aberto diariamente de Maio a Setembro das 9h00 às 18h00, de Outubro a Abril das 10h00 às 16h00.

Em seguida visitámos o Museu Norskfolke, o maior a céu aberto em toda a Europa, do qual fazem parte cerca de 150 casas originais em madeira vindas de toda a Noruega.
Aberto desde 1894 com o objectivo de mostrar aos seus visitantes o modo de vida do país através das casas, dos usos e dos costumes dos diversos séculos.
Os edifícios são aprazíveis e é muito interessante visitar o seu interior, no entanto o destaque vai para a Igreja Gol Stave, construída em Hallingdal em 1200, na qual se realizam cerimónias aos domingos às 13h30.


Há por todo o espaço figurantes tipicamente vestidos que exemplificam como se realizavam as tarefas do dia-a-dia dos antepassados ao mesmo tempo que vão tirando dúvidas aos visitantes.
Quem tiver tempo suficiente pode aprender como se fazia pão, café, como se tecia, como se tratavam os animais entre outras tarefas típicas do estilo de vida Norueguês.
São necessárias cerca de 3 horas para visitar o Museu Norskfolke na totalidade.


Bilhete: 100 NOK por Adulto

Museu Norskfolke click

De volta a Oslo, depois de termos de comprar novos bilhetes para regressar, visitámos o Parque Vigeland, o maior da cidade, com 212 esculturas em granito e bronze que fazem alusão à existência humana e são uma celebração à vida.


As esculturas são referentes ao nascimento, à vida e à morte e estão apresentadas na forma nua, assim como as 121 figuras humanas entrelaçadas que descrevem a história da humanidade e que se encontram presentes no monólito de 17 metros de altura, tornando-se a grande distinção do parque, assim como a Roda da Vida que representa a eterna renovação.


Por último visitámos a Catedral, Domkirke, que desde o início da sua construção em 1694 tem passado por inúmeras reconstruções e renovações.
A sua torre conserva um sino de 1600 kg e outros três mais pequenos.


No interior destacam-se os vitrais, o púlpito e o tecto de pintura contemporânea com alusão a cenas da bíblia.


Top 16- A não perder:

1. Palácio Real - Slottet
2. Jardins do Palácio
3. Câmara - Rådhuset
4. Teatro Nacional
5. Rua Karl Johans Gate
6. Parlamento - Stortinget
7. Oslo Konserthus
8. Castelo - Akershus Slott
9. Praça Christiania Torv
10. Ópera de Oslo
11. Museu de barcos Viking
12. Museu Norskfolke
13. Parque Vigeland
14. Passeio de barco na fiorde
15. Catedral - Domkirke
16. Fram

Comer: Comemos bem no "Arkadia & Torgkaféen" no Museu Norskfolke.
É um restaurante/ café relativamente pequeno que serve comida tradicional Norueguesa a preços razoáveis tendo em conta o nível de vida do país.
A sopa de tomate e a sobremesa eram óptimas.
Durante as restantes refeições optámos por sandes.

1 comentário:

  1. Não sei bem porquê ultimamente tenho desenvolvido uma grande curiosidade sobre este país, por isso fiquei muito contente em encontrar aqui este vosso post, que despertou em mim ainda mais vontade de ir conhecer!

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